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O que esperar da COP28?

O que esperar da COP28?

Em novembro do ano passado, a Digiplanet publicou um artigo sobre o que esperar da COP27, onde abordamos os principais temas a serem debatidos na 27.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.


O evento, que se realizou em Sharm el-Sheikn, no Egito, contou com mais de 45 mil pessoas e trouxe algumas resoluções positivas, mas expôs também alguns desafios. 

 

Os principais destaques da COP27 foram:

  • Compromisso de reduzir as emissões de metano: 100 países, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia e a China, comprometeram-se a reduzir as emissões de metano em 30% até 2030. O metano é um gás de efeito estufa, que é 28 vezes mais “potente” que o dióxido de carbono.

  • Compromisso de proteger as florestas: Mais de 100 países, incluindo o Brasil, a Rússia e a Indonésia, comprometeram-se com a proteção das florestas tropicais, que desempenham um papel fundamental na absorção de dióxido de carbono da atmosfera.

  • Criação do Fundo de Perdas e Danos: O Fundo de Perdas e Danos foi criado para ajudar os países do Sul Global (conhecidos como países em desenvolvimento) a lidar com os impactos das mudanças climáticas. O fundo ainda não está operacional, mas é um passo importante para reconhecer a necessidade de assistência aos países que já estão a ser afetados pelas mudanças climáticas. Este era um dos pontos mais antecipados da conferência.

  • Acordo sobre a regulamentação do mercado de carbono: Os países concordaram em desenvolver um acordo para regulamentar o mercado de carbono. O mercado de carbono é um mecanismo que permite que os países comprem e vendam “créditos de carbono”, que são usados para compensar as emissões de gases de efeito estufa.

 

De forma geral, a COP27 foi bastante importante e permitiu avançar em certos temas de extrema relevância, apesar de ainda existirem bastantes desafios a serem abordados. Posto isto, o que podemos esperar da COP28?

 

A 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas irá realizar-se entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro, no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Nesta COP, para além de avaliarem o progresso feito desde a conferência de 2022, existem outros tópicos a serem debatidos.

 

Em primeiro lugar, surge o Acordo de Paris. Este tema esteve entre as principais expectativas de debate da COP27 e, apesar de terem sido dados passos importantes e criadas novas soluções para a sua implementação, é de se esperar que este ano o tema seja, novamente, destaque da conferência. 

 

Esta temática está diretamente ligada à revisão dos compromissos de redução de emissões. Os países deverão apresentar atualizações dos seus planos climáticos nacionais, conhecidos como Contribuições Nacionalmente Determinadas (iNDC, na sigla inglesa). Espera-se que as novas atualizações sejam mais ambiciosas do que as anteriormente apresentadas, para que o mundo tenha uma chance de limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

 

Tal como aconteceu na COP27, o tema do financiamento climático deverá ser posto, novamente, em cima da mesa. É muito importante que se chegue a um consenso para aumentar o financiamento climático a países em desenvolvimento. Esta medida é essencial para ajudar os países com menos recursos a reduzir as suas emissões e a se adaptar aos impactos das mudanças climáticas.

 

Interligado a este tópico, é também de esperar que os países concordem em fortalecer a cooperação internacional na área da adaptação às mudanças climáticas. Muitas regiões já sofrem com os impactos das mudanças climáticas e a cooperação internacional é fundamental para que todos tenhamos um futuro mais sustentável.

 

A COP28 será um evento importante para o futuro da ação climática global. A conferência terá um papel fundamental na definição das prioridades da ação climática para os próximos anos. Porém, as expectativas nem sempre vão de encontro à realidade e é essencial que, durante a COP28, exista a vontade política e social dos países participantes para contribuir para a mudança.

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