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Mulheres representam metade da população de gamers

"As mulheres não sabem jogar videojogos."

"Uma rapariga não pode ser assim tão boa."

“Perdeste contra uma miúda?”

Todos nós já ouvimos algumas destas frase-estereótipo sobre as mulheres no mundo do gaming - o machismo ainda é muito visível nesta indústria. Mas, se antes jogar consolas ou computador era considerado “coisa de menino”, atualmente a realidade tornou-se bastante diferente - há cada vez mais mulheres gamers, em Portugal e no resto do mundo. A nível nacional, representam 35% dos gamers e internacionalmente, atingem os 48%. Mas será que lhes é dado palco para brilhar?

Dimension Seven, ou D7, como é conhecida, foi jogadora profissional de Counter Strike Global Offensive pela equipa espanhola Vodafone Giants Red, até ao início de 2021. Apesar de ser uma das melhores jogadoras a nível nacional, queixa-se de ouvir diariamente comentários sexistas e sente-se discriminada por ser mulher neste universo.

D7 é das únicas jogadoras profissionais portuguesas, mas diz que ainda não consegue fazer disso o seu único rendimento. Em Portugal ainda existem muito poucas equipas femininas e as que há não são remuneradas. O caso é bastante diferente quando analisamos o universo masculino - cada vez surgem mais equipas profissionalizadas e com patrocínios.

Apesar de representarem quase metade da população gamer, as mulheres praticamente não ocupam cargos de criadoras. O total de jogos desenvolvidos por elas ronda apenas os 10%, segundo a Women Up Games. Um outro estudo, de 2020, feito nas 14 maiores empresas de gaming a nível mundial, revela que 84% dos cargos executivos na indústria são ocupados por homens. Fora da área executiva, apenas 24% dos trabalhadores são mulheres.

A maioria das empresas continua a criar produtos cujo público-alvo são os homens e a ideia de que esta é uma indústria dominada pelo sexo masculino prejudica as marcas. Continua a faltar representação de personagens femininas nos videojogos. Vários estudos revelam que os estereótipos de género continuam a prevalecer, recorrendo-se frequentemente a imagens objetificadas e sexualizadas. Quando isso não acontece, as personagens femininas são retratadas como objeto de interesse amoroso ou como donzela que precisa de ser resgatada.

Mas há boas notícias! A Feminist Frequency relatou uma melhoria significativa em 2020 na representatividade de personagens femininas. Em 18% dos jogos lançados no ano passado encontraram-se personagens femininas. Mas ainda é cedo para se saber se 2020 foi uma anomalia ou se representa o início de uma nova tendência para mostrar as protagonistas femininas, livre de estereótipos de género.

A nível internacional, o programa Women in Games Ambassador tem mais de 400 embaixadoras em todo o mundo, a trabalhar para apoiar as mulheres que queiram integrar a indústria dos jogos - o objetivo é duplicar o número de mulheres no gaming nos próximos 10 anos.

No meio empresarial, iniciativas como a #RaisetheGame, sediada no Reino Unido, incentiva empresas a criarem ambientes de trabalho com maior inclusão. Mais de 100 companhias já aderiram a esta iniciativa, criando assim espaços com oportunidades para todos.

Apesar das conquistas das mulheres no mundo do gaming, há ainda um longo caminho a percorrer, especialmente em Portugal. É importante apoiar o desenvolvimento de iniciativas e comunidades inclusivas e de prática é muitas vezes o primeiro passo.

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