Como ter uma navegação mais segura na internet?
A internet, disponibilizada ao público em 1993, é uma das ferramentas mais importantes da história contemporânea. Em menos de três décadas, o acesso tornou-se global e a internet passou a ser algo indispensável à vida de milhares de milhões de pessoas, que recorrem à ferramenta para trabalhar, comunicar e cumprir diversas tarefas diárias, sejam estas de caráter pessoal, profissional ou académico. Mas, ao tornar-se indispensável, tornou-se também perigosa e um ambiente tentador para aqueles que pretendem fazer mal, através de vírus informáticos, malwares, ransomwares, etc.. Assim, é essencial redobrar os nossos cuidados quando estamos no mundo online.
Neste artigo especial do Dia da Internet Mais Segura, iremos dar-te diversas dicas sobre como tornar a tua navegação mais segura, para que possas usufruir de tudo o que a internet tem para oferecer, sem receios!
1. Ter um antivírus adequado ao teu perfil
Pode até parecer uma dica um quanto básica, mas a verdade é que muitos utilizadores, no momento da escolha de um antivírus, consideram apenas o preço e optam, ou pelo mais barato, ou pelo mais caro, por acreditarem que o valor define a qualidade do produto.
Apesar de, por norma, um antivírus mais caro oferecer mais proteção, nem sempre esta lógica é a mais adequada. É essencial analisar todas as funções que um antivírus oferece e compará-las ao teu uso, para que possas tomar a decisão mais acertada. Ao mesmo tempo, é importante pensar que, mesmo que às vezes não seja o mais barato, o antivírus é uma ferramenta fundamental e que te irá dar proteção por, normalmente, um ano, o que faz com que se torne num investimento duradouro.
Apesar de já existem diversos antivírus de qualidade e gratuitos no mercado, se ainda estiveres em dúvida sobre qual escolher, podes consultar o top de Melhores Antivírus 2023, elaborado pela DECO Proteste.
2. Muito cuidado com redes Wi-Fi públicas
É praticamente a norma que, hoje em dia, onde quer que estejamos exista pelo menos uma rede Wi-Fi aberta ao público. Seja de um restaurante, de uma faculdade ou simplesmente das operadoras de telecomunicações, um dos maiores riscos que corremos enquanto navegamos é exatamente quando optamos por nos conectar a este tipo de redes Wi-Fi, já que os nossos dados ficam ainda mais expostos durante a conexão.
Evitá-las de todo seria a melhor opção, mas não sendo possível, é importante que nunca faças transações bancárias ou tentes aceder a qualquer tipo de dados confidenciais conectado a uma rede de internet pública.
Fonte da imagem: Olhar Digital
3. E-mail desconhecidos? Não, obrigado!
Se a pasta de Spam existe, é por alguma razão: evita clicar em qualquer tipo de link ou conteúdo em e-mails desconhecidos. O correio eletrónico indesejado é cada vez mais comum e uma das portas de entrada mais frequentes para pessoas mal intencionadas que, através do e-mail, pretendem roubar os teus dados pessoais.
Tem também atenção redobrada ao endereço de e-mail de quem fala contigo, especialmente se for de uma empresa. Muitas vezes, hackers recorrem ao nome de marcas conhecidas do público para enganar os utilizadores e fazer com que os mesmos caiam numa armadilha, mas o truque é não olhar apenas para o nome do remetente, mas também para o seu endereço de e-mail que, por norma, é um quanto tanto estranho. Se ainda restarem dúvidas, deves entrar em contacto com o apoio ao cliente da suposta empresa para esclarecer se a mensagem é verídica.
A Digiplanet ajuda-te a fazer uma verificação de segurança ao teu email com recurso ao nosso artigo O teu e-mail está seguro?
4. Autenticação de dois fatores
A nossa presença no mundo digital é marcada por contas e mais contas, passwords e mais passwords. Seja de email, redes sociais ou de sites de comércio eletrónico, é muito importante que, para além de optares por uma password forte e nunca a repetires entre sites, atives, sempre que disponível, a autenticação de dois fatores.
Por norma, a autenticação de dois fatores utiliza o teu número de telefone para validar o teu login com recurso a um código único, o que torna bastante mais difícil qualquer tipo de invasão à tua conta. Se, por algum motivo, não quiseres disponibilizar o teu número de telefone, a solução alternativa mais popular é usar uma app de autenticação, como, por exemplo, o Google Authenticator, o Microsoft Authenticator, o Twilio Authy ou o LastPass Authenticator.
Fonte da imagem: Mambo Wi-Fi
5. Utiliza apenas aplicações e programas originais e confiáveis
Para além do aspeto legal, a importância de utilizarsoftwares oficiais é maior do que possas pensar. Para que uma aplicação ou programa esteja disponível online de forma pirateada, foi necessário que alguém tenha feito um trabalho de engenharia reversa para derrubar as proteções do produto original, ou seja, ao instalares este tipo de software, o teu dispositivo pode passar a estar em risco, visto que não existe nenhuma garantia de que o mesmo não tenha sido pirateado e, caso isto aconteça, não terás qualquer tipo de suporte.
Para além disso, muitos dos websites que disponibilizam softwares pirateados acabam por não ser de todo confiáveis e, por vezes, o que estás a tentar descarregar é, na verdade, algum tipo de vírus ou malware, que irá comprometer a segurança do teu equipamento.
Segundo um relatório global, em 2022 foram registadas mais de quatro mil milhões de tentativas de ataque com malware, numa média de 400 mil novos malwares criados por dia. Vais arriscar?
6. Mantém o sistema operativo atualizado
atualizaçõesSeja num computador ou num smartphone, é muito importante que optes sempre por fazer as atualizações que vão sendo disponibilizadas pela fabricante ao longo do tempo. Na maioria das vezes, a atualização não trará nenhuma mudança estética ou de funcionamento que irás notar no teu dia a dia, porém, existem sempre as atualizações de segurança que servem exatamente para proteger o teu equipamento e atualizar o sistema para que o mesmo esteja preparado para lidar com novas ameaças.
Share:
O que é a economia circular?
ChatGPT: tudo sobre a ferramenta polémica