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As mulheres portuguesas que lutam pelo meio ambiente

As mulheres portuguesas que lutam pelo meio ambiente

No ano passado, a Digiplanet celebrou o Dia Internacional da Mulher com um artigo intitulado “As mulheres que lutam pelo meio ambiente”, no qual destacámos algumas mulheres notáveis no âmbito global.

Para comemorar a data este ano, decidimos focarmos-nos em seis mulheres portuguesas que desempenham um papel fundamental na luta por um país e mundo mais justos e sustentáveis, onde o meio ambiente seja devidamente valorizado.

Estas mulheres são verdadeiras inspirações e as suas ações têm tido um impacto significativo para promover a conscientização ambiental, defender políticas sustentáveis e criar mudanças positivas na nossa sociedade.

 

Joana Guerra Tadeu

Joana Guerra Tadeu nasceu em Lisboa e é uma ativista comprometida com causas ambientais e sociais. Formada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, o seu percurso profissional é extenso, mas, atualmente, dedica o seu tempo à justiça climática, escrevendo, produzindo e apresentando conteúdos e iniciativas de sensibilização sobre o clima, sustentabilidade e desenvolvimento. 


Em 2016, foi uma das fundadoras da cooperativa A MONTRA / THE WINDOW, pioneira como a primeira rede e loja online portuguesa a focar-se em curadoria sustentável. Nessa iniciativa, desempenhou o papel de gestora de projetos e operações até o seu encerramento em 2017.


Autointitulada como #Impactfluencer, é responsável pelo projeto Ambientalista Imperfeita, que descreve como sendo “um espaço de ativismo interseccional onde cabem todos os temas prementes entre a ação climática e a justiça social”. Através do projeto, foi capaz de criar uma comunidade que atua fundamentada em evidências científicas, evitando extremos e que não demandando perfeição, adaptada ao dia a dia de cada um. 


Joana já foi destaque na Activia, Vogue e Magg e, para além do seu trabalho no mundo digital, é também autora, apresentadora de um podcast dedicado a mães millennial puericultura, oradora em palestras e faz também consultoria em projetos para empreendedores ecológicos.

 

Eunice Maia

Eunice Maia é a fundadora da Maria Granel, a primeira zero waste store e mercearia 100% biológica a granel do país, que abriu em 2015. Eunice foi uma das primeiras pessoas a promover o conceito de zero waste no consumo e lifestyle, contribuindo significativamente para sensibilizar a sociedade sobre os efeitos negativos do plástico. 


Através de palestras, consultorias, workshops e eventos com convidados nacionais e internacionais, tem compartilhado alternativas sustentáveis para reduzir o desperdício, demonstrando seu compromisso e missão. Para além disso, Eunice também é autora dos livros “Desafio Zero – Guia prático de redução de desperdício dentro e fora de casa” e “Diz não ao desperdício com o Simão” (em co-autoria com a Betweien). 

 

Eunice é também responsável pelo projeto educativo Programa Z(h)ero, dirigido a escolas e outras instituições, que lhe valeu o prémio Terre de Femmes 2019, que distingue mulheres anualmente pelo seu contributo para a preservação da biodiversidade.

 

Ana Pêgo

Ana Pêgo é uma bióloga marinha portuguesa que se dedica à educação ambiental, combinando ciência e arte para sensibilizar o público para a importância da preservação dos oceanos. Desde 2012, dedica-se a projetos de educação ambiental, onde utiliza a sua paixão pelo mar para inspirar e educar pessoas de todas as idades.

Em 2015, Ana criou o projeto Plasticus Maritimus, que visa alertar para o problema dos resíduos de plástico nos oceanos. O projeto inclui a realização de oficinas, formações e exposições em Portugal e no estrangeiro, e resultou na publicação do livro "Plasticus maritimus, uma espécie invasora" em coautoria com Isabel Minhós Martins. O livro, recomendado pelo Plano Nacional de Leitura, está na 5ª edição em Portugal e traduzido em 11 idiomas.

O seu trabalho tem sido amplamente reconhecido, tendo recebido vários prémios, incluindo o 3º lugar do Prémio Terre de Femmes 2020 da Fundação Yves Rocher, o Prémio Quercus 2020 na categoria individual e nomeação para o Prémio Activa, Mulheres Inspiradoras 2020.

 

Catarina Barreiros

Catarina Barreiros, arquiteta e fundadora da loja Do Zero, é uma figura de grande relevância na área da sustentabilidade em Portugal. Através do seu negócio online, que evoluiu para uma loja física, atende às necessidades de um público consciente do meio ambiente, focado na reutilização e reciclagem.

Com mestrados em Arquitetura e Gestão, Catarina Barreiros trilhou caminhos no Marketing Digital, trabalhando nos setores da moda e farmácia. No entanto, foi sua paixão pela sustentabilidade que a impulsionou a dedicar-se a esse tema em sua vida.

Para além da gestão do seu negócio, Catarina oferece também consultoria a pequenos negócios e realiza workshops e formações.

 

Alexandra Cunha

Alexandra Cunha é uma bióloga marinha, ambientalista e investigadora portuguesa, admirada no campo da conservação da natureza e do ambiente. Desde 2009, ocupa a presidência nacional da Liga para a Proteção da Natureza, a associação de proteção ambiental mais antiga de Portugal.

Nascida em Lourenço Marques (atual Maputo) em 1962, Alexandra Cunha trilhou um percurso académico impressionante. O amor pelo mar e pela conservação da natureza começou quando ainda era estudante do liceu em Portimão e foi essa paixão impulsionou sua carreira profissional e ativismo ambiental.

Como investigadora no Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), Alexandra coordenou diversos projetos de conservação marinha, incluindo o Life Biomares e o FindKelp. O primeiro focou na preservação e recuperação da biodiversidade do Parque Marinho Luiz Saldanha, no Parque Natural da Arrábida. O segundo, realizado em toda a costa portuguesa, aprofundou o conhecimento sobre as espécies de kelp e os ecossistemas associados. Além disso, ela tem apresentado suas pesquisas em congressos nacionais e internacionais, publicado artigos científicos e participado ativamente na defesa do meio ambiente.

 

Helena Antónia Silva

Helena Antónia Silva, a fundadora da plataforma colaborativa Vintage for a Cause, é uma figura notável no cenário da moda sustentável em Portugal. Desde a sua criação em 2013, a marca Vintage for a Cause tem sido um ponto de inovação e compromisso ambiental.

Apesar da formação em Direito, Helena Antónia decidiu trilhar um caminho diferente, dedicando-se à sustentabilidade e ao upcycling do vestuário. A sua marca produz roupas amigas do ambiente, com recurso a materiais provenientes de restos de fábricas de têxteis que, de outra forma, seriam descartados. Além disso, a Vintage for a Cause tem um forte impacto social, investindo na capacitação de mulheres e promovendo a moda circular.

Helena Antónia Silva foi reconhecida pelo seu trabalho e impacto, recebendo um apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e tendo sido premiada pela Fundação Yves Rocher Portugal. Ela também foi considerada uma das 100 Mulheres Mais Importantes do Empreendedorismo Social na Europa.
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