Em 2020, a Digiplanet trouxe-te um artigo de comparação sobre as duas grandes marcas de processadores para computadores da atualidade: a AMD e a Intel. Hoje, quase três anos depois, apresentamos uma perspetiva atualizada sobre esta rivalidade entre duas empresas conhecidas globalmente pela produção de componentes informáticos e que, juntas, em 2022, faturaram mais de 86 mil milhões de dólares americanos.
A CPU – abreviatura de Central Processing Unit e usualmente chamado de processador – é o cérebro dos nossos computadores e o que possibilita o processamento de dados e execução de cálculos. Tanto a Intel, como a AMD, oferecem diversas opções e gerações deste componente, essencial para o funcionamento do teu equipamento. Neste artigo, iremos comparar apenas as gerações mais recentes dos processadores de ambas as marcas.
Até há bem pouco tempo, a Intel era conhecida como sendo a melhor marca de processadores do mercado, enquanto a AMD oferecia opções mais acessíveis. Mas tudo isto mudou recentemente, quando a Advanced Micro Devices (AMD) começou a destacar-se também quando falamos de potência, sobretudo com o lançamento da nova geração de processadores Ryzen com arquitetura Zen.
O AMD Ryzen 9 7950X era, aquando do seu lançamento em setembro de 2022, o processador mais potente do mercado, mas também um dos mais caros (US$699). Para “fazer frente” a este avanço da AMD, a Intel apresentou o Core i9 13900K, que superou ligeiramente o adversário. Porém, a disputa continua: a AMD lançou no último dia do mês de fevereiro uma nova versão do 7950X, o Ryzen 9 7950X3D, que promete, mais uma vez, tomar o trono de CPU mais potente do mercado.
Fonte da imagem: Showmetech
Deixando os processadores topo de gama de lado, quando olhamos para uma gama intermédia-alta, a AMD apresenta o Ryzen 7, contra o Core i7 da Intel e, neste caso, a Intel supera a AMD no quesito desempenho, apesar de as diferenças serem mínimas e, a não ser em casos muito específicos, ambos serem uma excelente opção.
Já numa gama intermediária, a AMD comercializa o Ryzen 5, enquanto que a Intel disponibiliza o Core i5. Aqui, as diferenças tornam-se realmente escassas: apesar da Intel ter uma potência ligeiramente maior, o preço mais baixo da AMD pode compensar. A mesma lógica se aplica à gama mais baixa, dos Ryzen 3 e Core i3, que são cada vez menos utilizados no mercado.
É importante ter sempre em mente que só se pode dizer qual é o melhor processador quando existe um contexto associado. Para trabalho de escritório, o já mencionado Ryzen 9 7950X não será a melhor opção, por ter uma potência muito acima do necessário. Porém, para quem trabalha com animações 3D, por exemplo, talvez se justifique o investimento nesta CPU.
De forma geral, em 2023, em relação às gerações de processadores mais recentes, a questão do preço também já não se coloca, visto que a diferença acaba por não ser significativa. Na maioria dos casos, os processadores Intel Core acabam por ser os mais adequados para um uso diário comum e o preço relativamente mais alto acaba por compensar.
Concluindo, é importante continuar a analisar os diferentes processadores e gerações ao longo do tempo e, sobretudo, com a finalidade do equipamento em mente. A competição entre a Intel e a AMD está cada vez mais renhida, com a Intel a destacar-se pelo seu histórico de liderança de décadas e o nome que tem no mercado e, do outro lado, a AMD a tentar de tudo para superar a adversária e a tornar-se, cada vez mais, uma ameaça à supremacia dos processadores Intel Core.
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